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Mostrando postagens de setembro, 2018

ENSAIO - ANIMAIS HUMANOS: INTELIGÊNCIA ORGÂNICA/FÍSICA + INTELIGÊNCIA METAFÍSICA

  ENSAIO ANIMAIS HUMANOS: INTELIGÊNCIA ORGÂNICA/FÍSICA + INTELIGÊNCIA METAFÍSICA Até hoje, sobretudo após Descartes, somos facilmente convencidos de que pensar é usar o cérebro ou, em outras palavras, a nossa razão pensante. De fato é isto (e a nossa intuição), que nos diferencia dos demais animais, entretanto, não é nada inteligente da nossa parte querer evitar ou esquecer até mesmo da nossa condição animal, condição orgânica que nos constitui muito mais do que costumamos “pensar”. Aliás, tenho para dizer que a nossa condição animal (inteligência orgânica) é nossa infraestrutura sobre a qual vamos construindo o edifício da nossa exclusiva condição humana que é a da inteligência das ideias. Parafraseando Kant, ouso afirmar que é a inteligência orgânica (sentidos + sentimentos) que nos move, ou seja, nossa razão prática, enquanto a razão pura é o “nosso” mundo (mundo humano exclusivamente) das ideias. Arrisco afirmar que os animais (e plantas) vivem melhor justamente por n...

CRÔNICA: Aos “pensadores” líquidos, gasosos e/ou sólidos

  CRÔNICA: Aos “pensadores” líquidos, gasosos e/ou sólidos   Perdoem-me os pensadores líquidos, gasosos e/ou sólidos, mas, eu não quero me distrair apenas com o estado da água, senão, com a água enquanto tal. Na verdade, não quero me distrair apenas com a razão (pensamentos), o corpo (sentidos) e o psíquico (sentimentos), senão, com o humano enquanto “ser aí/aqui”, sendo com o outro. E, partindo do humano enquanto tal, cheguei a hipótese de um provável “DNA”, qual seja, as duas hastes do DNA seriam o corpo e a psique e o que interliga as hastes seria a razão. Enquanto o corpo alavanca a produção e reprodução material-orgânica a psique alavanca a nossa condição afetiva, já a razão é a coordenadora da produção e reprodução simbólica; e no movimento entre elas a estrutura humana se estrutura, logo, no fluxo entre os três elementos do “DNA” o humano se dá.      Tércio Inácio Jung  

Crônica: NO VALE DA MORTE E DA SOMBRA

NOSSA DURA REALIDADE Freud tinha razão, mas em partes: de fato a libido nos move e de fato o inconsciente também faz parte da existência de cada um de nós. Entretanto, temos uma infraestrutura   natural (mas inconsciente em nós humanos),sobre a qual a libido se estrutura, qual seja, nossa condição orgânica vem carimbada com a finitude, finitude que em outras palavras e para ser claro e direto é a morte orgânica, ou melhor, como dizia Schopenhaeur: nascemos para morte (eu acrescentaria: morte orgânica).   Nesta condição natural somos iguais aos demais seres vivos, afinal, é da nossa condição orgânica, física, corporal... assim como em qualquer animal ou planta. O que nos diferencia   é nossa condição racional, entretanto, por isso, acabamos mais complicando nossa existência do que tomando consciência da nossa dura e real condição.   A humanidade, quase em sua totalidade, caminha em círculos no vale da morte e da sombra. Comparável a um deserto árido, peno...