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Mostrando postagens de maio, 2018

ensaio: ACORDANDO DE OUTRO “SONO DOGMÁTICO”

ACORDANDO DE OUTRO “SONO DOGMÁTICO ” a razão humana é da ordem da reação e não da ação Tércio Inácio Jung                 Estudando a teoria de Habermas - para não usar o termo dormindo com Habermas – acordei de um longo “sono dogmático”. Assim como Kant foi acordado por Hume de um “sono dogmático”, eu fui acordado por Habermas.     Partindo do pressuposto de que é a razão que nos diferencia dos demais seres vivos, ou seja, nos faz seres humanos e, também convencido de que esta razão é teórica (pensar) e razão prática (agir), passei a debruçar-me sobre a razão prática por estar muito mais curioso com “o que nos move/nosso animus ” do que com “como pensamos”.                 Kant (1724-1804) nos tinha convencido, até então, de que a razão prática é ação por requerer de nós deliberação, ou ...

CRÔNICA: “O PECADO ORIGINAL”

  CRÔNICA:    “O PECADO ORIGINAL”   Quem convive comigo já sabe que ando definindo religião, política e futebol como questões de crença, ou em outras palavras, questões de autoconvencimento, no sentido de que cada um já se convenceu a partir de uma rede de ideias (e até de experiências) e ponto final, vai acreditar naquilo até onde se suportar, pois os outros facilmente já o deixaram “falando sozinho”. Aliás, quem sabe, por isto do ditado: religião, política e futebol não se discute. Mas, retomando a tese do “pecado original” e seguindo na questão da religião: estou cada vez mais inclinado a pensar que o pecado original não tem nada a ver com a concepção pelo sexo, ou ainda com Eva comer a fruta ou Adão “transar” com a Eva, mas, que o pecado original, que nos macula desde a concepção, tem origem numa “carência” de ordem psíquica/afetiva. Calma lá psicólogos/as e psiquiatras, vou tentar apresentar os argumentos pelos quais estou me autoconvencendo: 1. A caus...