crônica: PONTUALIDADE

 

PONTUALIDADE

Aqui, nessa crônica, não vou divagar muito, possivelmente nem provocar muita reflexão, como costumo fazer nas minhas outras crônicas e ensaios (veja: tercioinaciojung.blogspot.com.br e/ou dialogoscatarticos.blogspot.com/), vou apenas compartilhar a experiência/vivência que tive na Alemanha e imediatamente verás porque as nossas culturas, as nossas diferenças são astronômicas. Isso que nem vou tocar na diferença entre os políticos – a política - das duas culturas, ou melhor, dos dois países.

Retomando a questão da pontualidade na Alemanha a questão é simples, tão simples, que dá até vergonha em precisar dizer.

Eles dizem e praticam a seguinte máxima: em respeito aos que chegaram na hora – aos pontuais – estou começando/começaremos na hora marcada.

Vejam que simples.

E vejam como isso revela muito de uma cultura.  

No Brasil, costuma-se se fazer o inverso: em consideração aos atrasados, vamos aguardar mais um pouco.

E assim, a cultura do terceiro mundo vai sendo nutrida, mantida e ampliada. Percebeu? No Brasil desrespeitamos as pessoas que são pontuais, os poucos que ainda são responsáveis e comprometidos com os eventos propostos são ignorados em sua atitude. O pior de tudo, é que o proponente/os proponentes, à frente de determinado agendamento, nem se dão conta do absurdo que estão cometendo e incentivando, qual seja, respeitar os atrasados e desconsiderar, completamente, aqueles que assumiram efetivamente o compromisso e chegaram na hora marcada/agendada previamente. Claro que há exceções, como os motivos de força maior que podem justificar um atraso, entretanto, na Alemanha, o evento começará sempre na hora marcada, pois foi divulgado/tornado público, ou seja, ao anunciar o evento eles já assumiram o compromisso.

Então meu caro e minha cara, respeite os que são pontuais.

Comece a nutrir uma outra cultura. Ou, ao menos, pare de incentivar a não pontualidade, o descompromisso e a falta de responsabilidade.

Aos que já fazem isso, meus parabéns e meu muito obrigado pela consideração!

 

Tércio Inácio