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Mostrando postagens de outubro, 2018

ENSAIO - ÉTICA E MORAL: POR UM NOVO/OUTRO SENTIDO

  ENSAIO ÉTICA E MORAL: POR UM NOVO/OUTRO SENTIDO               Considerando que o ser humano tende a priorizar a razão teórica/das ideias enquanto condição humana, desconsiderando a importância fundante da razão prática/volitiva, ele acaba por entender-se apenas um “ente” metafísico e desnaturalizado, afastando-se não só de sua condição natural/volitiva, mas também, de sua condição social/interativa; urge recuperar e investir numa visão ampliada da razão humana e da vida como um todo.            Esta visão ampliada da razão humana viabiliza uma nova/outra concepção de ética e moral, superando a comumente definição de ética enquanto momento de reflexão sobre nossa ação concreta, sendo ela moral ou não, questões distintas entre si e que também são construídas de maneira diferente na pessoa, ao meu ver.            ...

ENSAIO - Contraproposta ao capitalismo: ter apenas o necessário para não ser um necessário

ENSAIO (Este escrito é – acredito - meu primeiro ensaio filosófico, concebido por conta da conclusão do curso de graduação em Filosofia em 2002. Mais tarde, em 2008, lidando com o mestrado em Educação, acabei reeditando-o. Poderia muito bem reescrevê-lo, hoje, entretanto, manterei a originalidade a fim de expor o processo temporal de ideias minhas. Hoje eu daria o título “Contraproposta ao capitalismo: ter apenas o necessário para não ser um necessário”). CONTRAPROPOSTA À GLOBALIZAÇÃO: ter apenas o necessário O texto que segue foi elaborado a partir de reflexões em aula (disciplina Espaço e Tempo), da leitura de textos, artigos, livros... sobre a questão da globalização e, sobretudo, das reflexões fora da sala de aula. Além de retomar meu processo de estruturação da vida, também procurei observar o das outras pessoas. Passei a pensar nos motivos, nossos motivos para viver. E como conciliar tudo isso só num mundo? Bilhões de motivos e um mundo apenas. O que poderia possibilitar...

CRÔNICA: SERÁ QUE A LUA É “ALEMÔ?

  CRÔNICA  SERÁ QUE A LUA É “ALEMÔ?                                                                                          Hoje, assim como ontem e anteontem, fui agraciado com a lua cheia à minha janela. Como estou imerso na Alemanha e envolto pela cultura e hábitos alemães não pude deixar de “perguntar” à Lua Cheia se ela também era alemã. De tão perplexa que ela ficou, pelo jeito, optou em nada me responder. Não demorei em notar que ela era idêntica a lua cheia que contemplo (por ora contemplava) no meu sitio brasileiro. Então, per...