DIVAGAÇÕES: "viagens" e viagens

  NOITE – DIA Após o meu escrito “Distraídos pelo sol e pelo ego” - ou seja, assim como o sol nos distrai da condição de universo, a mente nos distrai da nossa condição humana - não parei mais de pensar em nossas condições maiores, quais sejam, de universo (energia escura e fria) e de humanos (instintivos, afetivos e racionais). Vejam que, curiosamente, a mente e o sol/o dia têm uma relação direta, inevitável e que, nos cegam – perdoem o trocadilho, mas, encaixa como uma luva - para as nossas condições maiores, de universo e de humano além da razão. Há muito, já me dei por conta, de que a noite, ao dormir, nossos sentidos – 5 sentidos – se aquietam e dormem, parando de alimentar, compulsivamente, a mente, esta, que por sua vez, também entra em um outro estado (estado que ainda não conseguimos compreender). Ou, pensem no despertar de cada dia, isto é, basta abrir os olhos e a mente começa a borbulhar, a ferver... começa a sua hiperatividade cotidiana e diurna, dirigindo-nos....

EVASÃO/ABANDONO NAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS   De imediato ressalto que, nesta crônica, tratarei da questão do abandono dos estudos/dos cursos, nas universidades públicas brasileiras. Quero apenas, chamar a atenção para: a facilidade, dos acadêmicos, em abandonar um curso superior, pois não precisam arcar com nenhuma responsabilidade. Costumeiramente, trata-se da questão do acesso a um curso superior. Questão que, felizmente, já deu saltos inclusivos e de acessibilidade, apesar do regresso nos últimos 2 anos, mas ainda há muitas vagas sobrando nas universidades públicas e nos institutos federais. Inclusive, um dos motivos de ter vagas ociosas, é o abandono dos cursos por parte dos acadêmicos. E o número de abandonos não é baixo, pode ultrapassar até os 50% em determinado semestre e/ou ano. A questão que evoco é a seguinte: quanto dinheiro público foi simplesmente rasgado devido a esse número de abandonos? Certamente você está pensando que sou da direita, devido ao...

  PONTUALIDADE Aqui, nessa crônica, não vou divagar muito, possivelmente nem provocar muita reflexão, como costumo fazer nas minhas outras crônicas e ensaios (veja: tercioinaciojung.blogspot.com.br e/ou dialogoscatarticos.blogspot.com/), vou apenas compartilhar a experiência/vivência que tive na Alemanha e imediatamente verás porque as nossas culturas, as nossas diferenças são astronômicas. Isso que nem vou tocar na diferença entre os políticos – a política - das duas culturas, ou melhor, dos dois países. Retomando a questão da pontualidade na Alemanha a questão é simples, tão simples, que dá até vergonha em precisar dizer. Eles dizem e praticam a seguinte máxima: em respeito aos que chegaram na hora – aos pontuais – estou começando/começaremos na hora marcada. Vejam que simples. E vejam como isso revela muito de uma cultura.   No Brasil, costuma-se se fazer o inverso: em consideração aos atrasados, vamos aguardar mais um pouco. E assim, a cultura do terceiro ...

  A CRENÇA "TUDO-PARTES" Começo deixando claro que isso não é uma verdade científica, mas, uma crença. Aliás, esse é o grande problema das religiões, qual seja, se considerarem como verdades e não como crenças. Em palavras kantianas poderia se dizer que a verdade é da ordem da razão pura (juízos de fato) e as religiões são da ordem da razão prática (juízos de valor), esta também pode ser considerada conduta de vida, bem diferente da anterior que é apenas de entendimento/explicação de fatos. Aliás, se a religião fosse da ordem da verdade, ela mesma se implodiria, ou melhor, se os quase 2 bilhões de cristãos tem a verdade, todas as outras religiões estariam erradas; o mesmo pode-se dizer a respeito do islamismo, do hinduísmo, do budismo, etc. Na verdade, o engodo sustentado pelas religiões é pior ainda, ou seja, se, por exemplo, os quase 2 bilhões de cristãos estão com a verdade, a maioria da humanidade, que passa de 6 bilhões de pessoas, estaria errada. Enfim, religião...

  CONTROLE DE NATALIDADE PLANETÁRIO Considerando a atual tensão fomentada pela Rússia, Estados Unidos, China e a União Europeia, usando como justificativa a possível invasão de um modesto país, do qual nem me lembro o nome, fica evidente que são poucos e os maiores que mandam no Planeta. Apesar das nobres justificativas, exceto as da Rússia, que não são nada nobres, bem sabemos que tudo não passa de uma questão econômica, afinal, todos entraram em crise econômica, devido a pandemia, e agora, querem recorrer a velha fonte econômica sobre a qual erigiram seus impérios, qual seja, a indústria bélica. Entretanto, o que isso tem a ver com o título/tema proposto? Quis apenas aproveitar o fato em destaque nas mídias sociais, para provocar a ideia de que algumas mudanças precisam ocorrer a nível planetário, e não apenas de países. Desculpem-me, mas preciso, novamente, fugir ao tema proposto, pois considerando a provocação inicial me ocorreu outra questão planetária que precisa ocor...